Bloggaridades - SocioElegias

para quase toda a vulgar sociedade elegíaca

30.3.06

Governo desgovernado extingue o país
(versão 1956a - série "iliterato")

...a despropóstio da extinção de 187 organismos públicos, no âmbito do processo de reforma do Estado...

Não há PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado) que sempre dure. Então não é que na verdade o que se extingue é tudo aquilo que faz falta? Ainda assim, sobram 331 entidades que, esperemos orgulhosamente sentados, serão proximamente extintas.

E após a completa extinção cujo objectivo é o de aumentar a eficiência do Estado, melhorar a qualidade dos serviços prestados e, ao mesmo tempo, fomentar a motivação dos funcionários públicos, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, proporá a extinção do luso território.

Emagrecer! Até desaparecer...

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8.3.06

Um país constipado, nada santinho...
(versão 1924a - série "iliterato")

... e à beira duma qualquer libertária decisão. Ei-la: A Direcção-Geral de Veterinária - após uma reunião da Comissão de Acompanhamento da Gripe Aviária - anunciou a obrigatoriedade de declarar todas as aves domésticas em Portugal, para consumo ou outros fins, sob pena de multa e de não indemnização em caso de abates devido à gripe das aves.

Ora aí está o que importa: a benquista indemnização...

Para os mais incautos convém dizer que ficam apenas excluídas as aves que não tenham possibilidades de contactar com outras: periquitos em gaiolas dentro de casa ou galinhas em capoeiras interiores...

Bendito aprisionamento!

Nada de grandes alarmismos. Neste momento, a infecção da gripe das aves é sobretudo um risco de saúde animal, e não humana (Graça Freitas dixit). O que é pena, digo eu. E os outros, humanos, que morreram...


Voar ou não voar? Eis a aviária questão.

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