Bloggaridades - SocioElegias

para quase toda a vulgar sociedade elegíaca

27.11.04

assim se vê a força do pc
(versão 1147a - série "iliterato")
"Viva o marxismo-leninismo! Viva o Partido Comunista Português!"
Disse Álvaro Cunhal num texto enviado ao 17.º Congresso do PCP.

Comentários:

25.11.04

o afundador da orquestra metropolitana
(versão 1142a - série "iliterato")
Por que será que intentam contra o bom-nome do maestro?
porque tentou criar em casa uma orquestra que cabe tão só em 3 camiões?
Que graça! Só pode ser moura... tudo em prol da metropolitana área de Lisboa.
Relembre-se que o detido está indiciado pelos crimes de peculato, peculato de uso, infidelidade e abuso de poder. E tudo por causa duns míseros 1.500.000 de euros... Ele há cada uma.
Claro que o estóico maestro só a custo se demitiu: pudera! Com o amor que tem à batuta e à sua parte dura...

Comentários:

19.11.04

La Palice ou La Palisse ?

(versão 1126a - série "iliterato")

Em Portugal, empregam-se as duas grafias: La Palice ou La Palisse.
Uma verdade de La Palice (ou lapalissada/lapaliçada) é evidência tão grande, que se torna ridícula.
O guerreiro francês Jacques de Chabannes, senhor de La Palice (1470-1525), contudo, nada fez para denominar hoje um truísmo. Fama tão negativa e multissecular deve-se a um erro de interpretação.
Na sua época, este chefe militar celebrizou-se pela vitória em várias campanhas. Até que, na batalha de Pavia, foi morto em pleno combate. E os soldados que ele comandava, impressionados pela sua valentia, compuseram em honra dele uma canção com versos ingénuos:
"O Senhor de La Palice
Morreu em frente a Pavia;
Momentos antes da sua morte,
Podem crer, inda vivia"

O autor queria dizer que Jacques de Chabannes pelejara até ao fim, isto é, "momentos antes da sua morte", ainda lutava. Mas saiu-lhe um truísmo, uma evidência.
Segundo a enciclopédia Lello, alguns historiadores consideram esta versão apócrifa. Só no século XVIII se atribuiu a La Palice um estribilho que lhe não dizia respeito. Portanto, fosse qual fosse o intuito dos versos, Jacques de Chabannes não teve culpa.


Surripiado daqui:

Comentários:

14.11.04

Nem só de galos vive Barcelos
(versão 1116a - série "iliterato")
Visto no Público on-line: "As reacções sobre o XXVI Congresso Nacional do PSD são distintas. Os partidos políticos da oposição criticam o discurso do líder social-democrata, enquanto os partidos da maioria governamental elogiam a intervenção de Santana Lopes."
Muitos galos outros independentemente dos congressistas e dos partidos que representam e a notícia seria a mesma. Outros galos ainda e a cidade em polvorosa pela chama do animal que não existe mas listra-se de azul por cima do branco (poderá ser o contrário). Galo outro insular e o poleiro ocupado pelo tripeiro que não é de barro. Pobres galos, dos genuínos, verem-se assim rodeados por tão ilustres figuras.


Comentários:

9.11.04

Marcelo Rebelo de Sousa não quer ter um caso
(versão 1104b - série "iliterato")
O único professor deste lindo rectângulo à beira de se afundar quer (replagio a notícia do Público, vício provado já se vê) terminar com a polémica sobre a sua saída da TVI. Eu subscrevo e prometo não falar mais sobre o assunto... é que há uma dúvida que me assalta ou assola constantemente: será Pais ou Paes, de Amaral claro!
(Com um bocado de azar ainda teremos o único professor a comentador na RTP. José Rodrigues dos Santos babar-se-ia imenso com a possibilidade.)

Comentários:

1.11.04

Outro Castelo, este de São Jorge
(versão 1083a - série "iliterato")
O Público jornal diz que já não é para todo o público, a entrada no Castelo de São Jorge (fica em Lisboa, ali para os lados de Portugal...). Eu concordo que assim seja! Afinal foi classificado como monumento nacional em 1910.
que a partir de agora passará a ser nacional para os lisboetas (não pagam); os outros terão que desembolsar 3 euros! Pois. Há excepções: com menos de 10 e mais de 65 também não pagam, falamos de idades, claro!
Depois os profissionais e amigos da coisa também não. Para as visitas organizadas e estudantes, há reduções...
Parece que desde 1995, foram investidos cerca de 5 milhões de euros na recuperação e preservação do Castelo.
Claro que foram só os lisboetas por via da respectiva Câmara quem suportou o incómodo!
Eu já lá não ponho os pés há uns anos largos e tenho um distanciamento crítico de quase 400 quilómetros que me permitem dizer: não mais lá irei. Escolherei um outro monumento nacional menos discricionário.

Comentários: