Bloggaridades - SocioElegias

para quase toda a vulgar sociedade elegíaca

28.6.04

Um estalo golpeia um partido
(versão 803a - série "iliterato")
(Antevisão de um qualquer congresso)

O hooliganismo é uma praga! O despropósito da sucessão de Durão Barroso no Governo e, por inerência, no PSD (ou ao contrário, tanto se me dá) configura ao que parece uma sessão de estalos.
Está-se mesmo a ver o pugilato que por aí virá. Eles serão os cavaquistas armados dos ditos que produzem sons (ou será cavaquinhos?); ele é a manada a mais o seu leite que a tripa forra dizem ser vítimas de um golpe de estalo - tal o estado em que ela está; ele é o santo de Lisboa e quase do país inteiro: lá virá a democratização do alterne… ele é um ferro legislativo que pensa que as europeias são eleições de rodrigues. Partidos a golpes, não importa ao estado.
Ai que a comixão europeia… precisa mesmo de um Durão. E Portugal não.

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26.6.04

Um submarino perto de si
(versão 797a - série "iliterato")

Nesta época balnear e por conta dos cortes orçamentais com que o Instituto Socorro a Náufragos (ISN) foi premiado - cortes no consumo de combustíveis e horas extraordinárias - aconselhamos vivamente que os distintos lusos e quejandos se abstenham de se afogar em águas territoriais. Solidarizem-se, por favor, com as estatísticas porque como reza o cartaz promocional do ISN "na praia não seja uma vítima. Ir e voltar depende de si! Mas é que depende mesmo! A ida para a praia já sabia que sim. O ter que voltar é que não (e o ano passado 30 não voltaram). Não corra riscos desnecessários principalmente depois das horas de expediente. O afogamento extraordinário não está contemplado.
Por sorte, acaso seja sujeito de notícia, poderá ser salvo por um dos novos submarinos se muito afoitadamente nadar de encontro ao seu periscópio...

Não se esqueça! Respeite as bandeiras e o seu novo significado:
Não incomode quem não trabalha
Não incomode que não se trabalha
Não incomode quem pode trabalhar
Incomode-se a vigiar-se

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22.6.04

Professores a concurso
(versão 784a - série "iliterato")
O ministro da Educação, David Justino, considerou hoje, na Maia que o concurso para a colocação de professores decorre normalmente. E podemos corroborar as palavras da iminência com os seguintes testemunhos de candidatos normais:
a) E lá vai mais um ofegante em passo de corrida de encontro a uma reclamação. E depois de reclamar desata arquejando para a paróquia vizinha onde vai anular não sabe muito bem o quê. E depois rastejará normalmente até ao Centro de Desemprego da sua área de residência. O solicito funcionário indicar-lhe-á o local para retirar a senha de espere que o chamem. E ele desata a chamar-lhe todos os nomes... (da próxima votará em branco, já se sabe);
b) E sempre em frente, depois à direita, paga portagem rumo a um qualquer IP e com um pouco de sorte uma desatenta brigada que se esconde brindar-lhe-á com um auto e ele móvel para que te quero e põe-se a caminho e depois lá chegando a quase 300 quilómetros de sua casa, chora de contentamento: ainda bem que não fiquei colocado! Só vim para ter a certeza;
c) O que eu queria mesmo era ser professor. Gostaria mesmo de leccionar, de transmitir o que sei e o que sei foi aquilo que me ensinaram. Pensando melhor talvez o meu legado, a minha participação na construção dum Portugal melhor deva remeter-se ao apoio incondicional à selecção de futebol.
Como estes dados são todos confidenciais decidi publicitá-los.

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18.6.04

Já acabou?
(versão 770k - série "iliterato em campanha")
Eis-me de volta ao meu prezado e mui estimável país de rotundas decoradas com os cartazes duma campanha que sabemos ter existido pelas piores razões.
Gregas vitórias e recordes democráticos à esquerda e um país que se masturba patrioticamente por causa do futebol.
Depois de Fátima.
Depois do Fado.
Só o Futebol!
Haverá outras causas a colher tamanha unanimidade?
Recolher-se-ão as bandeiras lusas que alindam todo o Portugal e que nos foram oferecidas em pacotes de batatas fritas?
Domingo?
Saberemos conviver com o triste fado do... e se?
Somos um país feito de ses.
Saudosistas qb para pela enésima vez convocarem as caravelas de 500.
Marinheiros escorbúticos que pisando novos mundos logo desafiaram os indígenas para um jogo de futebol.
E de apitos dourados pela madrugada dentro celebram vitórias para que não morra a esperança.
Ainda não terminou a campanha.
Deixá-los entretidos com a bola...
Lá mais para a frente resolver-se-á tudo a pontapé.

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9.6.04

Já só faltam 3 dias e os outros 2 não contam
(versão 765j - série "iliterato em campanha")


tou de férias

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Já só faltam 4 dias!
(versão 763i - série "iliterato em campanha")


Para nos vermos livres dos cartões amarelos e vermelhos, dos padeiros, dos políticos geneticamente modificados, do manel e da maria e da fraqueza que existe em portugal.

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8.6.04

Já só faltam 5 dias!
(versão 761h - série "iliterato em campanha")


Para nos vermos livres deles todos.

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7.6.04

Já só faltam 6 dias!
(versão 759g - série "iliterato em campanha")


Para nos vermos livres deles todos.

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5.6.04

A orelha, a manta, o cartão amarelo deste e o padeiro do outro
(versão 750f - série "iliterato em campanha")

Claro que estamos a falar da selecta campanha lusa para eleger Euro-malcriados.
E que bem criados lá serão.
Beijinhos a todos, abraços também.

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2.6.04

São votos
(versão 742e - série "iliterato em campanha")
As verdadeiras democracias amassam-se com votos de moinhos esculpidos na tradição quixotesca.
Ao pão! Ao pão! Todos em uníssono e em bloco. Ressuscite-se por ora um padeiro - e que seja de Aljubarrota - e mandem-no para o Parlamento Europão.
Verdadeiramente apelativa seria a broa besuntada de sardinha bem gorda. Talvez desavergonhadamente no dia 13 encha algumas urnas de espinhas enquanto bato forte na barriguinha bem aconchegada de tinto cor do estandarte pousado à esquerda do muro da decência.
Ó urinol do meu coração! (que te vestes de branco)

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