Férias
(versão 48a – série “desporto”)
O desportista urbano trotineta passeio fora assim como quase muitos que se motorizam em tempo de férias porque não têm tempo, nunca têm tempo para não ter pressa... e vai daí moto4 por onde se transeunta e jipalham pelas dunas que assim corrigem as imperfeições das ditas e autocaravaneiam-se pelos pedaços verdejantes (os que sobejam) e outros mais amarelados mas bafejados pela maresia todos muito greenpeace e os que não acampalham por todos avante! que até é mais barato para assim se auto-marxizarem? E correm muitos para sudoeste, alguns vindos do norte e os que já não foram para sul que assim praticam o britishês com sotaque da globo que os preços estão pela hora da morte. Aleluia! E por falar em amor com a lua por testemunha que o pó turva a acção. Inconfidências à mão?
... e as duas rodas? sempre à roda que a velocidade é inimiga do capacete que os desinteligenta a 200 km/hora e não há rails laterais que os recebam.
... e os carrinhos de compras último modelo existente no continente, em feiras novas que os pingos nem sempre doces são por vezes combatidos pelos mosqueteiros... Aí sim, reproduz-se mais do que tudo aquilo que se vê pelos IPês5, 3, e outros Icêsuns e tantos, Auto(suficientes)Estradas que com paragens em vez de portagens evitariam que ultrapassássemos as páginas de necrologia do país, deste. E não nos endividaríamos. Só o jardim da madeira que esse não arde porque tem um porto santo! E aleluia mais uma!
E os ultra-leves e o peso daquilo tudo e as motos de água diferentes das outras menos líquidas e os patins em linha, que em curvas, em rectas, em ângulos... e também. E claro, para fugir de tudo isto, corre-se, corre-se muito em direcção às bandeiras azuis, verdes, encarnadas, alvi-negras... ao apito na boca... que é falta! É de facto pena que falte muito para terminarem... as férias... dos outros.